O Rio de Janeiro é uma cidade de contrastes. Geografia privilegiada. Ricos e pobres a centímetros um do outro. Favela e mansão coexistem no mesmo espaço. Há espaço para todos e não há como viver estressado. Hoje mesmo, a pauta era na Barra da Tijuca. Longe de tudo e perto do paraíso. Junto com o repórter Francisco Édson e o repórter fotográfico Alexandre Vieira, fui acompanhar a investigação sobre a morte do cineasta Emiliano Ribeiro, encontrado morto ao lado do corpo da mulher, a redatora Karla Hansen, no apartamento em que moravam. A suspeita é que ele teria sofrido um infarte e ela ao vê-lo desacordado teria entrado em choque. Vizinhos desconfiaram a falta de movimentação e chamaram a polícia. Karla foi levada ao hospital e não resistiu.
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Primeira parada: Cemitério do Caju. Um dos mais movimentados do mundo, com cerca de 40 enterros diários. Até ali notam-se os contrastes. Parte rica com grandes manzoléos e a pobre com cruzes cravadas no chão. Nada de corpos, então partimos para a Delegacia de Homicídios da Barra. Pelo caminho muitas mansões e o bairro Alto da Boa Vista. Reduto de residências de famosos, m² caro, muito verde e vistas espetaculares. Nada na delegacia. Partimos para a outra delegacia. Nada. Até achávamos que era barriga (falsa notícia) mas depois confirmou-se a história. Pausa para almoçar. O lugar? Indescritivelmente lindo. Praia dos Amores, em um quiosque de pescadores, peixe fresco e um mar transparente, regado a uma brisa agradável do dia quente que fez hoje. Não há como ficar estressado aqui. Quem estressar tem algum problema.
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Na volta passamos pela Rocinha, a maior favela do mundo. Novos contrastes. Do outro lado do túnel o bairro chique da Gávea, Lagoa Rodrigo de Freitas e novas paisagens de encher os olhos. Perceberam que o trabalho foi quase que irrelevante diante de tanta disparidade? Prova de que é possível tabalhar com prazer. Veja imagens da Praia dos Amores e da Rocinha. Estamos no ar!
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