Passei a manhã toda na redação só observando como vai se desenrolando a edição do dia seguinte de um impresso. A escuta fica monitorando sites, e-mail, rádios e ligações e vem sugerir as pautas para o chefe de reportagem. É ele que vai bater o martelo e passar para o repórter correr atrás. Depois da apuração vem os retornos e a pauta se encaminha.
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Resumo de hoje: por volta das 9h chegou a informação de que na Tijuca, Zona Norte, havia uma granada na rua. O Esquadrão Antibombas isolou a área e detonou o artefato. Quase de forma simultânea veio a informação de que no estacionamento do Aeroporto Santos Dumond também haveria explosivos em um dos carros. Da mesma forma o Antibombas isolou a área e cães farejadores foram usados para vistoriar os veículos estacionados. A tarde saí com o repórter fotográfico Carlo Wrede ao encontro da repórter Fernanda Alves e do repórter fotográfico Alessandro Costa, no local desde cedo. Por volta das 19 horas veio anúncio de que a denúncia provavelmente foi um trote ao Disque Denúncia. Gente desocupada é absurdo mesmo.
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Nesse meio tempo conversei com a repórter Fernanda Alves sobre a importância do estágio para a carreira do estudante e para definir os rumos a serem seguidos após a conclusão do curso. Ela começou como estagiária no O Dia. Ficou dois anos nesse posto, tempo limite para o estágio. Saiu, foi para um jornal de Niterói e voltou no começo deste ano como contratada. No jornal O Dia estagiários têm status de repórter. Fazem pautas da mesma forma que os contratados mas com assuntos digamos menos polêmicos. Em vários locais é assim e a prática permite ao estudante “experimentar” de fato a profissão. Nessa hora sair com equipes experientes também é fundamental. Quando se é foca, ouvir quem é colega e está por aí faz tempo não é só ser humilde. É aprendizado puro. Confira a seguir a entrevista que fiz com a Fernanda. Estamos no ar!
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