Contei no post de ontem que saí com a Vânia para uma pauta de polícia que não aconteceu. Se, como ela mesma bem definiu, "polícia é uma ciência exata", por outro lado a geral é uma ciência sem lógica matemática. Você sai determinado a fazer uma matéria mas pode ver que ela não rende tanto. Hoje cheguei na redação às 9h. Logo depois saí com o repórter Diogo Dias e com o repórter fotográfico Fábio Gonçalves (o Ralado). A pauta era sobre a chegada do frio nos últimos dias. O problema é que não está frio mais. Partimos em direção ao zoológico, em São Cristóvão. Neste período mais frio são tomados certos cuidados com alimentação e aquecimento das espécies. Para complementar precisávamos de pessoas comprando cachecóis e afins. Fomos até o Largo do Machado, no Catete, ver como estavam as vendas.
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Mal descemos do carro e o fotógrafo recebeu telefonema urgente. A informação era de que mais uma pessoa havia caído do bondinho de Santa Tereza, aquele que passa em cima dos Arcos da Lapa. Correria para o Hospital Souza Aguiar. Alarme falso! A vítima, uma menina de 11 anos, havia caído do bonde nos trilhos, sofrido apenas escoriações leves e foi liberada. 14 horas já. Lá fomos nós procurar interessados em cachecóis no Saara, comércio popular. E estava difícil. A seguir um vídeo com bastidores dessa tragetória.
Lição importante que aprendi hoje: o repórter precisa insistir na pauta, virá-la se for preciso e procurar até mais do que a exaustão. Foi o que o Diogo fez. O jovem jornalista, natural do interior do Rio de Janeiro e fã de questões ambientais precisou insistir justamente em um problema ambiental/climático. Como as vendas de artigos para o frio está baixa, ele foi atrás do seu lead nos intitutos de meteorologia e em lojas que vendem aquecedores. Estou ansiosa para ler a matéria dele amanhã. Nem sempre se vive de boas pautas mas com criatividade resolvemos grande parte disso. O próprio Diogo descreve nosso dia. Estamos no ar!
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