Enquanto isso em Elizaville a vida segue calmamente (nem tanto). Enquanto o dia da viagem e do começo do estágio não chegam, vou contar como foi o processo de execução do projeto de reportagem. Depois da cerimônia regada a "My Way" (e uma chuvarada em SP) eu tinha 10 páginas de um projeto (já disse que esse nome dá calafrios né?). Tudo escritinho maaas (pobre sempre tem um mas. Fail!) executar requer roteiro (outro nome chato), delinear a pauta (sua linda) e organizar tudo com os orientadores. Sim, estudante nunca faz nada sozinho, não se confia nada a ele. Brinks. Um apoio de profissionais experientes é muito bem vindo (e um emprego também).
Estava lá eu com meus dois orientadores: o Deivison Campos (Ulbra) e a Cristiane Finger (PUC). Depois de algumas reuniões a execução da pauta foi definida e surgiu a necessidade de viajar. Como eu queria mostrar pessoas que fazem a diferença no país, precisava ir a Brasília. Meu case central, a dona Vanilda que já vos apresentei, lutou para fazer uma lei que garantisse salário mínimo a idosos e deficientes carentes. Então óbvio que foi lá na terra do Jussa ( to íntima do Juscelino) que ela encheu os pacovás dos parlamentares. E precisava ir a Ipatinga, interior de Minas Gerais, onde um grupo estava em processo de, ou seja, tentando alterar uma lei, o Código Brasileiro de Trânsito. Que confusão!
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Como diria minha diva, a Pantera Cor-de-rosa, tcharam tcharam. Precisei fazer tudo isso com verba mínima. Precisei usar estrutura da universidade (mesmo sendo formada), cinegrafista estagiário para viagens, chorar desconto em companhias aéreas (eu quase matei um cara no aeroporto), chorar para os taxistas (na verdade passar a conversa). Garimpar (não com peneira) pessoas que acompanharam toda luta da dona Vanilda foi fácil. Ela tem o costume de anotar tudo (nome, telefone, endereço, cor dos olhos) em um caderninho poderoso (igual a Mãe Diná).A primeira semana de gravação foi logo depois da minha formatura (minhas unhas tavam lindas e tomei bons "drink"). Gravei pessoas beneficiadas pela lei da dona Vanilda em Canoas e Porto Alegre, pessoas que ajudaram ela na trajetória e na AACD (lição de vida mesmo!). Detalhes, eu conto no próximo post (rá)! Estamos no ar.
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