quinta-feira, 30 de junho de 2011

A famigerada matéria do frio no calor

Contei no post de ontem que saí com a Vânia para uma pauta de polícia que não aconteceu. Se, como ela mesma bem definiu, "polícia é uma ciência exata", por outro lado a geral é uma ciência sem lógica matemática. Você sai determinado a fazer uma matéria mas pode ver que ela não rende tanto. Hoje cheguei na redação às 9h. Logo depois saí com o repórter Diogo Dias e com o repórter fotográfico Fábio Gonçalves (o Ralado). A pauta era sobre a chegada do frio nos últimos dias. O problema é que não está frio mais. Partimos em direção ao zoológico, em São Cristóvão. Neste período mais frio são tomados certos cuidados com alimentação e aquecimento das espécies. Para complementar precisávamos de pessoas comprando cachecóis e afins. Fomos até o Largo do Machado, no Catete, ver como estavam as vendas.

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Mal descemos do carro e o fotógrafo recebeu telefonema urgente. A informação era de que mais uma pessoa havia caído do bondinho de Santa Tereza, aquele que passa em cima dos Arcos da Lapa. Correria para o Hospital Souza Aguiar. Alarme falso! A vítima, uma menina de 11 anos, havia caído do bonde nos trilhos, sofrido apenas escoriações leves e foi liberada. 14 horas já. Lá fomos nós procurar interessados em cachecóis no Saara, comércio popular. E estava difícil. A seguir um vídeo com bastidores dessa tragetória.


Lição importante que aprendi hoje: o repórter precisa insistir na pauta, virá-la se for preciso e procurar até mais do que a exaustão. Foi o que o Diogo fez. O jovem jornalista, natural do interior do Rio de Janeiro e fã de questões ambientais precisou insistir justamente em um problema ambiental/climático. Como as vendas de artigos para o frio está baixa, ele foi atrás do seu lead nos intitutos de meteorologia e em lojas que vendem aquecedores. Estou ansiosa para ler a matéria dele amanhã. Nem sempre se vive de boas pautas mas com criatividade resolvemos grande parte disso. O próprio Diogo descreve nosso dia. Estamos no ar!



quarta-feira, 29 de junho de 2011

Primeiro dia no O Dia

Depois de muita ansiedade estamos no Rio estagiando. Ainda ontem fui conhecer a redação do Jornal O Dia. Até alguns meses atrás ela funcionava no Centro do Rio e hoje está na Cidade Nova, uma área revitalizada onde também fica a Prefeitura. Esteticamente a redação é toda espelhada e tem belas vistas, inclusive para o Cristo Redentor. É relativamente grande e comporta, além do O Dia, o Meia Hora e o Marca Brasil. O que mais me chamou a atenção foi a integração com que os profissinais trabalham. Online e impresso trocam figurinhas direto e isso enriquece os conteúdos.

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Após ter sido recepcionada pelo responsável e conhecer a redação, passei a conversar com profissionais que cuidam da finalização do jornal e das editorias e o responsável por desenvlver e pensar  site e o twitter @jornalodia e @odia24horas. Incrível como na prática tudo, absolutamente tudo,é muito mais simples que na faculdade. Hoje cedo fiquei com a Hilka, chefe de reportagem da editoria de Cidades. Conheci gaúchos e até uma moça que morou na Polônia, onde estão minhas raízes.




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A tarde demos um pé frio incrível. Saí com a Vânia, repórter de polícia e com o Fernando, o fotógrafo. Fomos até o comando da PMERJ, para uma entrevista pingue-pongue com o comandante. Depois de um chá de banco, o fotógafo começou a passar mal e o comandante não pôde nos receber. Explicou que estava em reunião importante. Nos recebeu apenas para se desculpar. Até um "mimo" ganhei. Ser gaucho é presença (bairismo total). Resultado: fomos parar no hospital com o Fernando branco e desmaiando. Viu? Já tenho história para contar. Ah, hoje aprendi a usar o metrô. Depois faço um post falando só do Rio em si. Estamos no ar!

Ponte aérea feelings

 Como agora pretendo grvar videos de tudo ja estou começando. Não se percam. Minha última postagem foi ainda em Porto Alegre. Na tarde de segunda-feira eu fui a São Paulo para o evento "Resistir é preciso", do Insituto Vladimir Herzog. Foi o lançamento de uma coletânea de depoimentos de pessoas qe viveram o nebuloso período da Ditatura Militar. Queria ter postado ainda de lá mas a internet do hotel além de ser paga era muito lenta. A noite terminou em alto estilo com um taxista muito doido. Ele é um alemão do Paraná mas se diz gaúcho. Óbvio que gravei ele né? Estavámos perdidos procurando o hotel. O legalé que até ele sabe que qualquer um ganha mais ue jornalista. Confere aí >>>




Ponte aérea

No outro dia acordei bem cedo e meu voo de Congonhas para o Santos Dumond foi rápido também. No aeroporto o motorista do Jornal O Dia já me esperava. No hotel precisei esperar pelo menos três horas para liberarem um quarto. Tudo lotado. Isso não foi legal. A internet também estava fora e só foi normalizada hoje. Por isso não postei. No mesmo dia fui à redação do jornal mas isso eu conto na próxima. Por enquanto fiquem vendo SP/RJ. Estamos no ar!



segunda-feira, 27 de junho de 2011

É hoje

É hoje que começa minha aventura. Em  algumas horas embarco para São Paulo, a noite um evento por lá e amanhã bem cedo ponte aérea para o Rio de Janeiro. Enquanto eu curto esta maratona (boa pra emagrecer) vocês tratem de olhar a matéria completa. Comecei contando a primeira semana de gravações no post anterior e o resto conto depois. Tem 15 minutos (não desistam de mim). Alguns amigos já viram mas tô divulgando em primeira mão. Estamos no ar! Literalmente.




domingo, 26 de junho de 2011

A vida como ela é

Estamos em junho. São João. E já dizia Guimarães Rosa, referindo-se ao Nordeste, que "o sertão é em toda parte. O sertão é dentro da gente." Não, não pretendo contar causos sertanejos. O que quero dizer com isso é que cada um tem seus princípios, independente da situaçao que vive. (Filosofia barata). Nah! Estou ainda falando das gravações. Pois na primeira semana fui ver (ouvir também) histórias de pessoas que nem conhecem Vanilda mas que sobreviveram dignamente do salário mínimo assegurado por ela na Constituição. Daí você pensa: bando de vagabundos que sobrevivem do governo. Vão trabalhar. (Concordo com isso nesses bolsa tudo aí) mas este caso é diferente. Remédios para deficientes são caros, a mãe não consegue trabalhar e só tem direito os que ganham 1/4 do salário. (hoje R$ 136,25). #comofas?

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Gravei com um monte de gente mas dois (os mais relevantes) coloquei na matéria. A primeira é a dona Jussara, moradora do bairro Mathias Velho (Canoas-RS), um dos maiores do país. Ela tem 10 (DEZ) filhos. A caçula, Nicole, bebeu água do parto e ficou com sequelas nos movimentos e fala. Foram tantas cirurgias que ela perdeu a conta, remédios, colégio especial. Tudo isso custa e o governo fecha os olhos. Outra mãe que conheci foi a Luciana, lá da fronteira com a Argentina. Ela tem 29 anos e 4 (QUATRO) filhos. Um deles também nasceu com problemas. Por falta de ácido fólico ele nasceu com mielomeningocele (ou coluna aberta). O tratamento só na AACD, em Porto Alegre. Óbvio que ela veio de mala e cuia e hoje ele está super bem. Até disse que sabe andar de muletas e eu não. (não é um amor?).


Jussara, família e nós

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Outras que me relataram que o salário deu o que comer e tirou as dores dos filhos. Tem preço isso? Aprendi a entender os deficientes mentais. Eles falam com o olhar, expressivos e muito inteligentes. O maior deficiente é quem tem preconceito. Te liga. Estamos no ar!

E você acha que está na pior?

As vezes é bom agradecer pelos mínimos confortos que temos: comida todo dia, cama individual, saúde, emprego (me vê um desses). A cada dia de gravações da reportagem especial foi uma lição de vida. Antes disso devo explicar qual era a pauta. Eu tinha a misão de fazer uma matéria de até 15 minutos mostrando como qualquer pessoa (até você que está aí sentado reclamando) pode fazer a diferença ao seu redor. E tem gente que reclama de tudo. Que o transporte é ruim, que o governo é corrupto, que a inflação está nos matando (que a mulher está gravida). Mas e o que você faz para melhorar? (toma cerveja no sofá?) Era isso que eu queria mostrar.

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Vamo começar pelo começo (jura?). Minha personagem central era a Vanilda Faviero. Dona de casa, sem ensino fundamental completo, com sete filhos sendo um portador de deficiência mental, marido alcólatra, poucas condições financeiras. Tinha tudo para só reclamar da vida. Sofria muito preconceito com o filho deficiente. Imagine ter deficiência mental há 50 anos atrás? Hoje já é difícil. Foi assistindo um telejornal que ela viu uma campanha onde cada cidadão brasileiro poderia sugerir leis para a Constituição de 1988. Foi a luta. Era necessário recolher 38 mil assinaturas para colocar em votação a ideia. Ela conseguiu 50 mil. A proposta foi aprovada maaas (lá vem o mas) tinha que ter mais algumas para que a lei vigorasse.


Vanilda, o filho Flávio e eu em uma das gravações

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Ela ia a Brasília e carona nos aviões da FAB, comia e dormia onde desse (quando dava), precisava convencer parlamentares, coseguiu encontros importantes com autoridades e o mais importante: conseguiu 1 milhão e 300 mil assinaturas. Apoio ela conseguia na mídia e até brasileiros de fora do país enviavam abaixo assinados. Toda essa luta durou quase 10 anos porque a lei que garante um salário mínimo a deficientes e idosos carentes foi regulamentada em 1996. Trata-se do artigo 203, inciso V, da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS). Então? Ainda pensas em reclamar da vida? Estamos no ar!

sábado, 25 de junho de 2011

Os cinegrafistas

Todo repórter ou aspirante a (meu caso) sabe que existe reportagem sem repórter mas não sem cinegrafista. Fa aqui meu reconhecimento aos que me ajudaram a realizar o projeto "Todo mundo pode fazer a diferença". Mauriti Teixeira e Rafael Wecker ( e o Fernando que ajudou também).


Enquanto isso....

Enquanto isso em Elizaville a vida segue calmamente (nem tanto). Enquanto o dia da viagem e do começo do estágio não chegam, vou contar como foi o processo de execução do projeto de reportagem. Depois da cerimônia regada a "My Way" (e uma chuvarada em SP) eu tinha 10 páginas de um projeto (já disse que esse nome dá calafrios né?). Tudo escritinho maaas (pobre sempre tem um mas. Fail!) executar requer roteiro (outro nome chato), delinear a pauta (sua linda) e organizar tudo com os orientadores. Sim, estudante nunca faz nada sozinho, não se confia nada a ele. Brinks. Um apoio de profissionais experientes é muito bem vindo (e um emprego também).

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Estava lá eu com meus dois orientadores: o Deivison Campos (Ulbra) e a Cristiane Finger (PUC). Depois de algumas reuniões a execução da pauta foi definida e surgiu a necessidade de viajar. Como eu queria mostrar pessoas que fazem a diferença no país, precisava ir a Brasília. Meu case central, a dona Vanilda que já vos apresentei, lutou para fazer uma lei que garantisse salário mínimo a idosos e deficientes carentes. Então óbvio que foi lá na terra do Jussa ( to íntima do Juscelino) que ela encheu os pacovás dos parlamentares. E precisava ir a Ipatinga, interior de Minas Gerais, onde um grupo estava em processo de, ou seja, tentando alterar uma lei, o Código Brasileiro de Trânsito. Que confusão!


Deivison Campos

Cristiane Finger
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Como diria minha diva, a Pantera Cor-de-rosa, tcharam tcharam. Precisei fazer tudo isso com verba mínima. Precisei usar estrutura da universidade (mesmo sendo formada), cinegrafista estagiário para viagens, chorar desconto em companhias aéreas (eu quase matei um cara no aeroporto), chorar para os taxistas (na verdade passar a conversa). Garimpar (não com peneira) pessoas que acompanharam toda luta da dona Vanilda foi fácil. Ela tem o costume de anotar tudo (nome, telefone, endereço, cor dos olhos) em um caderninho poderoso (igual a Mãe Diná).A primeira semana de gravação foi logo depois da minha formatura (minhas unhas tavam lindas e tomei bons "drink"). Gravei pessoas beneficiadas pela lei da dona Vanilda em Canoas e Porto Alegre, pessoas que ajudaram ela na trajetória e na AACD (lição de vida mesmo!). Detalhes, eu conto no próximo post (rá)! Estamos no ar.


sexta-feira, 24 de junho de 2011

Ansiedade é meu nome

Cada mergulho é um flash (fraschi) e eu estou ansiosa para mais esse mergulho. Ou seria voo? Heim? (deu a louca na vileira). Bom, hoje já é sexta-feira e eu conto os minutos para que chegue a segunda-feira. Tudo para viver uma experiência que espero que vá acrescentar muito a minha carreira e a de vocês também (óh pobres focas), uma vez que petendo contar tudo (nem tudo, se é que me entendem). Afinal eu não sou Palmares, mas "quilombo heim"?(deleta isso).

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E tudo começou com o Prêmio Jovem Jornalista Fernando Jordão. Inicialmente o prêmio mesmo (porque condecoração é bom mas os pormenores uepa!) era ter a execução do projeto de reportagem i ntegralmente patrocinada. No dia da cerimônia, que já contei neste blog, foi anunciado que iríamos passar um mês estagiando nos jornais do Grupo Ejesa (Brasil Econômico, Marca, Meia Hora e O Dia. Cada semana em um. Ai veio a data: JANEIRO. Adivinha quem reclamou? EU. Sim, a beleza iria se formar em meados daquele mês (viu como uso palavras chiques?). Depois de muitos choros ficou pa 27 de junho e depois de muita analise também foi decidido que cada um escolheria apenas um dos veículos. Vileira aqui ama o Rio, entonces vai para o @jornalodia.

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Já tive o primeiro contato (não pensem bobagem, contato telefônico) com o editor e gostei bastante da receptividade. Também porque dia 27 e aniversário do jornal (será que vai ter boia de graça?). Vou chegar em meio a festa. Antes disso vou a São Paulo participar do lançamento da coletânea de depoimentos "Resistir é preciso" que retrata a imprensa alternativa na Ditadura Militar. Só não roo as unhas porque as postiças estão caras e porque a previsão é de chuva. (chuva em Congonhas e voando Tam, devo desesperar?). Aguardem cenas dos próximos capítulos. Estamos no ar!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Ah, a preguiça...

Hoje é feriado (todos vibra), Dia Mundial da Preguiça (tem vários desses no ano). Você levanta mais tarde, toma café as 11 horas e almoça as 16 (rico feelings). Se está chovendo, como hoje no RS, aí sim a sua preguiça acentua num nível absurdo. Mas eu estou na contramão disso tudo hoje. Ontem sim eu estava com a maior preguiça. Nem postei no blog (nem tomei banho, aff!). Sempre assim né? Você começa um negócio empolgadíssimo mas daí vem a preguiça (igual casamento).

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Imagem da internet

Ela é um dos sete pecados capitais. E você deve estar se perguntando que diabos eu quero dizer com isso? Ora meu caro colega foca ou estagiário, a preguiça vive com você. Não, não estou te chamando de preguiçoso mas os chefes sempre acham isso. Não é a toa que estagiário é mão para toda obra. Na área da Comunicação (vou falar do meu assado) é proibido dar uma de Luiza Marilac e dizer que há boatos de que você está na pior. Você está sempre na pior e com preguiça. Sempre correndo atrás da notícia, da concorrência, do furo de reportagem, do seu editor e blá blá blá. Só que se vocês é ESTAGIÁRIO ferrou! Você é visto sempre como molenga. Você faz textos, faz reportagens minúsculas, lê jornais para xerocar o que saiu sobre o local que trabalha (clipagem me dá arrepios), faz café, SERVE o café. Ou seja: você faz TUDO mas nunca  faz NADA. E nunca te chamam pras coisas importantes. Eventos chiques, aquela reportagem do ano, sair na foto.

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Veja bem: eu estou generalizando mas existem boas exceções. Eu estagiei em locais onde até reportagem como formada eu fiz. Certamente lugares bons existem (não pagam bem, mas existem). Tudo isso é pra dizer que a preguiça é inimiga da perfeição (velho clichê). Então levanta esse corpo, descola o "popo" da cadeira e vai a luta (preguiçoso! Vai bater um bolo.). Na próxima prometo voltar ao tema que esse blog se propõe. Apenas um desabafo. Estamos no ar!


terça-feira, 21 de junho de 2011

My way

I've lived a life that's full
I traveled each and every highway
And more, much more than this
I did it my way
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Foi ao som desta bela canção, imortalizada na voz de Frank Sinatra que começou a cerimônia de premiação do 32° Prêmio Vladimir Herzog de Jornalismo (para formados) e do 2° Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão (estudantes). Mas perae. Stop! Eu estava contando, no post anterior, do dia que descobri ser ganhadora. Então retomemos. Tudo na minha vida tem algo de engraçado (e na de vocês também, confessem). Então a menina aqui (pra não dizer vileira chinelona) pegou o telefone e ligou pra São Paulo para saber se era verdade. Eu paguei esse mico. Detalhe: eu estava no trabalho em uma emissora de TV e todo mundo ouvindo o mico. Meu chefe foi o primeiro a saber, depois meu professor orientador do projeto, o Deivison Campos (mais conhecido como CHEGA!).
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Aí começou a choradeira (porque pobre chora por tudo). Só que não foi a fisiológica do verbo chorar, expelir lágrimas. Foi a choradeira por passagem custeada pela universidade (eu falei que era pobre). Pagaram. O voo era TAM mas eu fui na cota da Pantanal (para não perde ro costume de pobreza). Após um pouso nada amistoso em Congonhas e uma busca intensa por local para comer (nos falaram que o shopping ficava a 15 minutos, depois a 1 hora. Chegamos em 10 minutos) chegou a hora de botar a beca, rezar para um táxi parar e cruzar a cidade em direção a PUC-SP.
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Chegamos ao "My Way". Quase chorei (desta vez de emoção, não por desconto). Heródoto Barbeiro apresentando. Só Deus sabe o quanto padeci para ler os manuais de Radiojornalsimo dele (quem lê sabe). Daí chamaram os outros três vencedores (USP, UFRJ e Mackenzie) e eu fui a última. Vou contar: o Deivison, meu professor, estava segurando minha bolsa, porque não chamaram nenhum professor ao palco. Ó sorte. Chamaram ele. Ficou gracioso com minha bolsa na mão. Deve ter pensado (vou te matar!). Esta noite terminou com um taxista muito louco dizendo: óh meu, tô grande. O "tackisi" é meu, com chuvarada e um fast-food no hotel. A seguir fotos. Estamos no ar!
Tetro do Tuca - PUC/SP 
 O grande momento
 O vozeirão
 Heródoto

Se derrubar é pênalti!

Bem amigos do meu blog estamos na pequena área da vida. Daí você tem tudo para fazer um gol (e pode ser daqueles de placa) e fica ali de braços cruzados olhando seu treinador, torcida e time. Você está igual aquele cara da piada que estava parado no ponto de ônibus e o colega perguntou se ele estava esperando o ônibus (acredite). Não, ele só estava grudado por um chiclete no chão. Gracinhas a parte, foi assim que me senti com a inscrição para o famigerado Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão.

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Eu tinha uma história pronta, havia pesquisado toda trajetória da dona Vanilda e só precisava escrever dez páginas de um projeto (momento apavore-se: DEZ). Projeto já é um nome chato desde sua natureza mas para quem havia feito um TCC isso era molezinha. Faltavam dois meses. Faltava um mês. Faltava uma semana. Faltavam três dias. Acordei! Não igual a Bela Adormecida despertada por seu príncipe mas eu despertei. Cara eu tenho uma ideia e só preciso escrever. Cartão amarelo pra mim.

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Eu escrevi. Incrível. Quando você quer faz tudo em duas horas (até um filho). Falta cobrada e enviada pelo escanteio, digo correio. Isso era metade de setembro e os vencedores seriam conhecidos na metade de outubro, com cerimônia de premiação dia 25 de outubro. Então lá estava eu, bela no bosque, OPS, quieta no meu canto, quando resolvi entrar no site do concurso. Totalmente descrente (muito ente) eu fui ver os vencedores porque não haviam ligado, mandado e-mail, SMS, sinal de fumaça, NADA! Aí ouvi aquela música tocar no inconsciente "we are the champions, my friend". GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL! Meu nome estava lá (sua linda). Ergue o braço! E o resto eu conto na próxima. Estamos no ar!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

De plebeia a princesa

Não, eu não sou uma Middleton e nem uso chapéus comentados no mundo inteiro. O fato é que de reles estudante eu passei a um status maior: estudante com prêmio de Jornalismo. E grande coisa vocês vão dizer? Mas aquela máxima já diz que abelha que nunca viu mel se afoga né?

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Então eu devo dizer que me afoguei (e a água não estava geladíssima) e quando é para acontecer, acontece. E não é filosofia de camelô. Vou contar: tudo começou em abril de 2010 quando eu tive de ir até uma famosa rádio de Porto Alegre realizar pesquisas para meu trabalho de conclusão de curso, o tal TCC (tortura com consentimento). Como eu sou muito rica fui de ônibus. Aí estava rolando um outro concurso com o tema "alguém que fez algo relevante pela comunidade" e eu estava procurando este alguém. Subindo o morro comentei com a amiga que me acompanhava que gostaria de encontrar um case mulher, do interior, que combinasse comigo e que tivesse feito algo bem relevante.

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Acreditem. Chegando lá uma senhora simpática começou a andar atrás de mim e insistia que eu fosse com ela ao carro. Por educação fui. Ela começou a mostrar um book cheio de recortes e fotos. Coisa pouca. Ela só havia estado com o Papa, presidentes, Xuxa e mais alguns famosos. E o que ela fez? Quase nada. Só uma lei no Brasil. Pasmei (e vocês também, confessem). E ainda por cima era minha vizinha. Lembra da história da mulher, que tivesse feito algo relevante e que fosse do interior? Sim, ainda por cima ela era natural do interior do Rio Grande do Sul (gringa como eu).

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Aí fui na casa dela e saiu a tal matéria. Não ganhei nada. Surgiu o Prêmio Jovem Jornalista Fernando Jordão. Inscrevi. E a hora que soube.....nossa. Essa eu conto no proximo post. Por enquanto vejam a matéria que fiz com a dona Vanilda Faviero e com a qual não ganhei nada. Só a simpatia de vocês, óh queridos. Estamos no ar!

Estamos no ar!

Sim. Juntei minha velha vontade ter ter um espaço meu para escrever minhas bobagens relevantes e tirei também a velha preguiça desse corpo e está feito. Estamos no ar! Agora além de "tomar meus bons drink" (apaga essa parte) eu vou também escrever sobre eles, até porque jornalista sem blog é igual favela sem UPP. Perde o foco.

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Neste espaço pretendo contar todas as angústias de uma profissional com formação em Comunicação Social e colação de grau recente (bonito isso né?) ou como dizem por aí com fartura: "farta" trabalho, "farta" contatos poderosos, "farta" oportunidade. Como ser foca é difícil né? Você só tem uns estágios no currículo e muitas (mas muitas mesmo) pessoas que torcem o nariz para você porque é recém-formado.

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Acho que minha vida já deu muitos giros de 360 graus e um deles foi conquistar o Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, oferecido aos estudantes de Jornalismo que têm um projeto voltado aos Direitos Humanos, mas isso é história para um próximo post. Por enquanto "espera que tô chegando, tô levando rosas, versos e vinhos". OPS! Não é isso. Desculpa Gusttavo Lima pelo sertanejo UNIVERSITÁRIO (who?) nosso de cada dia. Estamos no ar!