terça-feira, 13 de setembro de 2011

Além do que a faculdade oferece

Todo estudante de Comunicação já ouviu ou vai ouvir de seus professores que deve buscar as atividades extra-classe. E não é blá, blá, blá. Acreditem. Pense em conhecer lugares novos, aprender coisas novas, com amigos novos. Não parece bom? Pois isso tudo é possível com as famosas extracurriculares. Palestras, congressos, encontros, concursos. Opção de colocar em prática o que você decora para as avaliações não faltam, basta pesquisar.

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Eu mesma me critico hoje por não ter descoberto isso antes. Minha primeira experiência foi vinculada a uma disciplina chamada Projeto II – Ação Comunitária, onde os alunos desenvolvem a parte comunicacional para uma ONG, gratuitamente, por um semestre. Cansei de ouvir “que chata deve ser essa cadeira”. Agora pense em pessoas que têm idéias e não sabem executá-las. Dependem de você. A atividade além de proporcionar troca de conhecimentos também faz com que o aluno conheça um pouco do tão temido mercado de trabalho e se sinta valorizado como profissional. Receber um parabéns, muito obrigada por me ajudar, não tem preço. Meu grupo atendeu uma entidade que fica perto da minha casa e com a qual mantenho contato até hoje e vejo o quanto evoluiu com a ajuda dos alunos. Foi com o projeto de comunicação para esta entidade que eu e meus colegas concorremos ao Intercom regional. Não ganhamos mas só de estar entre os finalistas foi bom.


Intercom Sul 2010

Depois desse “concurso” participei de vários outros: de webjornalismo, de fotografia, de TV. Perdi quase todos mas meu tempo não foi perdido porque precisei estudar e dominar ferramentas que não conhecia para elaborar os projetos. E quando a gente quer, pode. Não é clichê. Quando foi lançado o Prêmio Jovem Jornalista, do Instituto Vladimir Herzog, que premia projetos de pauta de estudantes, eu tive vontade de participar. Mas e a preguiça de redigir dez páginas? Deixei tudo para a véspera e em uma tarde fiz tudo. Um mês depois eu estava na cerimônia de premiação como a primeira vencedora da Região Sul. Viajei, conheci pessoas, fiz amigos, estagiei no Rio de Janeiro e aprendi um monte de coisas. O que estou contando não serve para me vangloriar. Serve para incentivar todos aqueles que têm preguiça quando lêem sobre algum concurso. Mexam-se. Depois pode ser tarde.

Premiação em São Paulo

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