quarta-feira, 3 de agosto de 2011

5 segundos de fama

Eu nem achei relevante, nem fiquei convencida e confesso que nem me reconheceria se não prestasse muita atenção mas ontem a "chuva" de torpedos e recados nas redes sociais me surpreendeu. E do que estou falando? Do programa Profissão Repórter (Rede Globo). Não foi nada demais. Na verdade minha modesta aparição não passou de uns 5 segundos. O programa mostrou o dia a dia dos fotógrafos (fotojornalistas e paparazos) e em um desses acompanhamentos a equipe do programa estava com o fotojornalista do Jornal Extra e vieram para a mesma pauta que nós estávamos. Todos faziam plantão na porta da Corregedoria da Polícia Civil, no Centro do Rio, na tentativa de falar e flagrar a perita do Caso Juan que, segundo informações, estava prestando depoimento.

Depois de passar mal. Água gelada e sal. (parecia pó)

Momento de encontro entre as equipes



Foi nesse dia que passei mal, quase desmaiei com a queda de pressão. Não foi emoção não. Foi resfriado mesmo. O saldo foi positivo. Esses 5 segundos levaram pessoas que não falo nem vejo há tempos a me procurarem. Ex-professoras, ex-colegas de trabalho, amigas de Santa Catarina, Mato Grosso e gente carinhosa do RS. Além dessa parte pessoal, o interessante foi ver o material pronto e ter acompanhado parte dos bastidores da gravação. Grava-se muito, grava-se tudo na dúvida. Até nosso almoço em um bar "pé sujo" a equipe gravou, a entrada na delegacia, os cliques furados. Tudo. Isso não foi ao ar. A lição de hoje para quem está começando é que ver os dois lados é um ensino que não se tem em nenhum banco universitário. "Bora" meter a cara e experimentar a profissão. Confira o programa na integra clicando aqui. Estamos no ar!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Fim dos trabalhos

Todos leitores deste blog sabem que ele foi criado para contar os bastidores de meu estágio no jornal O Dia, do Rio de Janeiro. Há pouco mais de uma semana este período acabou. Restaram as boas lembranças, as amizades e as lições de jornalismo que compartilhei com todos e algumas experiências pessoais. Não. Este blog não vai acabar. Sigo contando para todos a rotina de uma jornalista em começo de carreira e as mazelas em busca de emprego que, certamente, muitos vivem, viveram ou vão viver.

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Os vídeos que eu produzia e postava diariamente eram o ponto alto. Então, para marcar o fim dos trabalhos relacionados ao O Dia, segue um resumão de tudo. Busquei reunir neste último vídeo as principais pautas (não podem faltar os bueiros, minha pós-graduação) e depoimentos com dicas de alguns repórteres.

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As lição de hoje são:
- Nem sempre se tem uma boa pauta mas é preciso fazê-la como se fosse a melhor de todas;
- Reportagem de polícia é ciência exata e cidade uma eterna incógnita;
- Nunca pense que não vai conseguir ou que algo está longe. Faça acontecer;
- Estudantes: participem de concursos, atividades extras. Larguem a preguiça e experimentem coisas diferentes;
- Existe coleguismo entre jornalistas. Aqui no Rio Grande do Sul isso não é tão comum;

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O último parágrafo, peço licença, é para dizer a todos que conheci no O Dia que cada momento esta guardado e que foi um prazer conviver, brincar e aprender com todos. Abraço grande para os repórteres Vânia Cunha (gata), Diogo Dias (tenta imitar meu sotaque), Felipe Freire (cara de sério), Francisco Alves (olha essa fera aí), Fernanda Alves (conhecida por bala perdida), Maria Luísa Barros (a moça da Educação), Isabel Boechat (a cara da minha prima) e Flávio Araújo (paga o café da tia), ao contador de histórias Luarlindo Ernesto (velhinho safado), ao beijoqueiro Lúcio Natalício (Natal), aos fotógrafos Carlo Wrede (o Lord), Alexandre Vieira (cocó), Carlos Moraes (Fabio Jr dos pobres, fã nº 1), Fábio Gonçalves (o Ralado), Paulo Araújo (Santo Antônio), Paulo Alvadia (o pontual), Alessandro Costa (o chefão), Severino Silva (Severo) e Fernando Souza (desmaia fácil mas é uma vez no ano), a estagiária Paloma Savedra (hiena), a todos motoristas (todos mesmo), aos chefes de reportagem Lula Pellegrini (siniiiiistro) e João Antônio, a secretária Nathalie Chianello (quem me recebeu com tanto carinho), ao editor da TV O Dia Élcio Braga, ao chefe de redação Alexandre Freeland, ao diretor do online Henrique Freitas e a todos aqueles que não tive o prazer de conversar, que me olhavam com olhos curiosos e que, da mesma forma, eu retribuia olhando curiosa. Desculpem se esqueci de alguém. Reclamações neste guichê!! Foi um prazer galera!

Estamos no ar!